sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Fiz um cálculo errado do amor...


“Fiz um cálculo errado do amor!” 
(Já dizia Clarice...)


Como é que nossa mente quando se sente culpada e pecadora cria um inferno dentro da gente. Principalmente se esta mente é cheia de justiça própria como a minha sempre foi! É verdade, sempre quis ser certinha demais, justa demais...

Achava que morrer para mim mesma era abrir mão da poesia, da boa música, da boa leitura, das boas conversas, das gargalhadas com que é engraçado, do olhar de cumplicidade quando um traduz o que o outro diz independente da fé que confessa, de simplesmente dançar em paaaz. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

As poesias da vida...

Obrigada Senhor por me fazer reconhecer as poesias da vida!


Corsário - João Bosco
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Um pouco de Manoel de Barros

Manoel Barros, eis um homem que entendeu a mensagem dos passarinhos! 
Pra mim, tem gente passarinho... rs
o menino que carregava água na peneira
Tenho um livro sobre águas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava água na peneira. A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos. A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água, o mesmo que criar peixes no bolso. O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos. Com o tempo, aquele menino que era cismado e esquisito, porque gostava de carregar água na peneira, com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na peneira. No escrever o menino viu que era capaz de ser noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo. O menino aprendeu a usar as palavras. Viu que podia fazer peraltagens com as palavras. E começou a fazer peraltagens. Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro botando ponto final na frase. Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela. O menino fazia prodígios. Até fez uma pedra dar flor! A mãe reparava o menino com ternura. A mãe falou:Meu filho você vai ser poetaVocê vai carregar água na peneira a vida toda. Você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos. Manoel de Barros
Passava os dias ali, quieto,
no meio das coisas miúdas.
E me encantei.
Manoel de Barros


Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água, pedra, sapo. Entendo bem o sotaque das águas. Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes. Prezo insetos mais que aviões. Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis. Tenho em mim esse atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos. Tenho abundância de ser feliz por isso. Meu quintal é maior do que o mundo. Sou um apanhador de desperdícios: Amo os restos, como as boas moscas. 
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática. 
Só uso a palavra para compor meus silêncios.  Manoel de Barros

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ai que saudade!

Ah! pessoas inesquecíveis...

Saudades de um certo velhinho que marcou minha vida para o bem...

Ai que saudade! Que saudade... Que saudade...

Que saudade do seu cheirinho, dos seus olhinhos, das mãos com seus dedinhos tortos, lindos! Do sorriso feliz, do seu abraço caloroso, das batidas do seu coração quando encostava a cabeça no seu peito...

Ai que saudade! Que saudade... Que saudade...
Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos.Martha Medeiros

Este desenho é parte de um folheto que fiz...

"Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei." (Isaías 46:4)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Vaidade das vaidades...

Ai ai ai...

Quantas e quantas vezes sabemos que estamos errados e não admitimos porque dentro de nós há um bichinho feio chamado vaidade, que cria inúmeras justificativas para fazermos a “justiça” com as próprias mãos?
Podemos até ter toda a razão do mundo, mas se por raiva e vaidade (camuflada de injustiça aplicada a nós) vamos por trás “costurando”, movendo pessoas com palavras ou atitudes, manipulando-as a fim de alcançarmos determinado objetivo e me pergunto em que diferimos dos feiticeiros que não aguardam o agir de Deus e fazem o que bem entendem para alcançar a vitória?
E quantas vezes mantemos o erro por pura vaidade? Dizemos a nós mesmos que não, isto é justo! Mas na realidade, nada mais é que pura vaidade, queremos ter razão sempre, seja qual for o preço! 
Como é difícil olhar os nossos próprios erros! Graças a Deus que Ele nos enviou o seu Santo Espírito pra nos convencer do erro, do pecado e do juízo. 
Sabe o que isto significa? Que muitas vezes estaremos errados e por mais que doa, teremos que voltar atrás, engolir um baita sapo, baixar a cabeça e seguir em frente com uma nova postura e um novo olhar...
Isto é negar-se a si mesmo! Por dentro a vontade é de “chutar o balde”! Mas não dá! Porque você vai ter que buscar o balde e será envergonhado em sua vã presunção.
Com Deus e para crescermos como gente, teremos que aprender a engolir muitos sapos, sermos pacificadores. Bem aventurados os pacificadores porque serão chamados de filhos de Deus!
Muito cuidado! A vaidade cega, porque ela se camufla com uma roupinha chamada justiça própria!
Quando aprendermos a dar mais ouvido ao que o Espírito fala aos nossos corações e entregarmos nas mãos Daquele do qual a vingança pertence, aprenderemos engolir alguns sapos sim, mas em compensação, certamente, Deus nos fará colher frutos da Sua justiça, porque semeando a paz, o solo da nossa consciência estará arado e adubado com as sementes da boa vontade e justiça de Deus.
Vaidade, vaidade! Não há outro jeito de crescer, negar-se a si mesmo...

Silvana
13 de fevereiro de 2014
Acautelai-vos de fermento dos fariseus e saduceus

Estou triste, numa tristeza de fazer dó.  
É tanta gente rindo da tristeza, que quando a gente olha nos olhos, fica mais triste ainda...
É gente que é tão feia, mas tão feia, que a boca cheia de fala doce e gentil já não diz mais nada e o seu feio consome tanto que o que antes era belo deixa de ter significância.
É tanta gente que usa meias verdades para justificar suas mentiras e o que é pior, declarando um amor a Deus o tempo todo, não compreendendo nunca qual é a expressão do mesmo.
São pessoas "quereres", que querem e querem o tempo todo, tendo este "direito" legalizado em si.
Ah! Que tristeza triste! Tristeza de fazer dó...
Pra mim já deu, faz tempo.

Silvana
10 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Amanhecer ou AmanheSER?

Bom mesmo é quando o amanhecer se torna amanheSER. Só tem um detalhe: O dia só vai amanheSER para todo aquele que tem a coragem se Ser quem é, porque este amanheSER nasce primeiro dentro da gente...
Um feliz AmanheSER para todos!

Tem gente que é Sol
Gente que irradia calor e boa energia.
Mas até mesmo gente que é Sol passa por momentos tristes,
momentos de noite, de dúvida e incertezas,
Mas nunca esqueça você que é Sol, que tem nome de Sol
Que o seu Sol é na alma! 
Que às vezes a noite vem, mas o dia que nasce sempre
tornará você mais e mais linda.


Tem gente que é Sol
Gente que irradia calor e boa energia.
Mas até mesmo gente que é Sol passa por momentos tristes,
momentos de noite, de dúvida e incertezas,
Mas nunca esqueça você que é Sol, que tem nome de Sol
Que o seu Sol é na alma! 
Que às vezes a noite vem, mas o dia que nasce sempretornará você mais e mais linda.

Silvana
05 de Fevereiro de 2014




(Não sei quem é o autor deste lindo desenho, se alguém souber, por favor, me avise para que possa dar os créditos)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O Cheiro do Beijo...

O beijo que me fez voltar no tempo...
Estranho você olhar uma pessoa e sentir que faz parte dela e que é por isto que você se tornou o que é. Quando me olhei diante de todos, lá estava ele, de toda a minha história aquela carinha permanecia ali a ponto de tudo se fundir, não sei se sou mais eu ou ele, ficou tudo meio entrelaçado e os dois viraram um...
Grande parte do que sou, sou nele. 
Como é estranho o amor! Mesmo com as irritações, a rejeição de ser nele e ao mesmo tempo ser feliz no que nos tornamos um no outro.
Nossos filhos são um pouco eu, um pouco ele, são nossa maior expressão de vida juntos.
Beijamo-nos milhares de vezes, mas outro dia foi diferente porque quando fechei os olhos e senti cheiro dele, voltei vinte anos atrás, vinte anos cheirando a mesma pele, sentindo o mesmo hálito que tanto gosto e inspiro até meus pulmões ficarem repletos dele.
O beijo dele me faz ficar jovem a despeito dos anos!
Acho que esta é a paga por se viver por tanto tempo com o mesmo alguém, por suportar todo o mau humor, os dias difíceis e as dificuldades vencidas juntos...
Que bom poder voltar no tempo com beijos tão cheiroso, tão selados de boas lembranças, de sensações sentidas há tantos anos...

Silvana
28 de Janeiro de 2014
A bênção de um casamento simples...

Pequenos pedaços de felicidade

Pequenos pedaços de felicidade
Ontem à noite eu percebi que Deus me deu um pedacinho do céu para morar.
Sentada na calçada eu vi meus filhos correndo pela rua, davam gargalhadas e havia tantas crianças, tantos corpinhos pequenos, mãozinhas, pezinhos, pequeninos corações que gritavam de alegria, vivendo a simplicidade do momento.
Eu, ali, completamente em êxtase sentia a brisa fresca em meu rosto que tornava aquele momento mais especial ainda, tudo conspirava para este pequeno e perfeito momento de felicidade e conclui que definitivamente existem pequenos pedaços de felicidade para todo aquele que sabe ver e apreciar.
Olhei para o céu para dizer a Deus o quanto era agradecida e que se houvesse alguma forma de abraçá-lo eu o faria de todo o meu coração, então uma voz suave me disse para olhar para o céu e quando olhei, a lua sorria para mim.
São os pequenos pedaços de felicidade, é morar num pedacinho do céu que Deus coloca dentro da gente. 
Silvana
03 de Fevereiro de 2014