domingo, 30 de dezembro de 2018

E que venha um novo ano...

Um ano que fui do céu ao inferno em questão de segundos... Um ano que fiquei completamente apaixonada pelas possibilidades, movi meio mundo aqui dentro dessa cabecinha, mas o tempo se incumbiu de mostrar que não era pra mim... Foi um ano que derramei poucas lágrimas e de uma euforia que por vezes quase me sufocou! Parece que enfim acordei... Tempo de parar e colocar tudo no seu devido lugar, mais uma vez. Obrigada a todos que me amaram porque foram aqueles anjos que aparecem de vez em quando para nos ajudar a superar tudo aquilo que não podemos sozinhos... Obrigada aqueles que me odiaram e me fizeram muito mal porque aprendi com vocês a deixar pra lá, porque não vale a pena se desgastar com gente que não gosta da gente. Obrigada principalmente a quem me olhou e me viu, de uma maneira descompromissada e leve, mas despertou uma vontade de viver, de dançar e sorrir, estilo ”seventeen” rsrs Mas agora e hora de reflexão e para mim recolhimento. Feliz Ano Novo a todos! E que 2019, com a graça de Deus, possa ser um ano extraordinário!

Silvana Jacob
30 de dezembro de 2018

sábado, 10 de novembro de 2018

Dança do Ventre...

A dança do ventre...
Essa dança encantadora que tem o dom de desabrochar de nosso lado mais feminino, àquele tantas vezes esquecido, abandonado por essa correria do dia a dia. Além de nos dar uma consciência corporal da qual nem imaginávamos possuir, também é uma dança que nasce do ventre e há algo mais feminino que isso? (Entre outras coisinhas que não cabe dizer aqui e ficará só entre nós mulheres! rsrs). 
Então, naturalmente, começa o despertar do nosso lado mais doce, sutil, malicioso... Você chega encolhidinha, com brinquinho pequeno e toda desengonçada e de repente você começa a se sentir bonita, você aprende a sorrir mesmo com dor e deixa de importar se estão cumprindo ou não os padrões de beleza, porque o sentido dela é muito maior que tudo isso... 
Vem como uma nova possibilidade, um resgatar-se mesmo! 
O tamanho dos brincos aumentam e pode acreditar esse é um dos primeiros sintomas!  E depois? A purpurina, os véus, quiçá os céus!
E a gente fica meio sem vergonha também! Sem vergonha do corpo, sem vergonha de sorrir, sem vergonha de se sentir bonita, sem vergonha! Maravilhosamente sem vergonha!
Pois foi bem isso que pensei quando vi aquela antes desengonçada dançando em frente ao espelho e mal acreditei que era eu! 
Uma dança essencialmente feminina, se não dançarmos pela beleza na qual ela se apresenta, que seja pelo que ela desperta! 
Pela alegria dos encontros, pelo despertar feminino, por todo bem que ela faz para mulheres tantas vezes abandonadas por si mesmas... 
"La vie est une aventure"!

Silvana Jacob
Brasília, 10 de Novembro de 2018

domingo, 29 de julho de 2018

Uma casa no campo pra plantar meus amigos...

Sigo esperando o melhor da vida, tentando deixar o melhor de mim o que nem sempre é possível.
Gostaria de ter deixado apenas amigos pelo caminho, mas não consegui.
Muitos aceitam o que tenho de melhor, outros ignoram e assim vou vivendo entrando em vários mundos, aprendendo com cada pessoa e tentando passar o melhor de mim.
Aprendi que o não, se torna bem natural quando as coisas nos fazem mal e que chega uma fase que tudo que você poderia dizer para uma pessoa já foi dito.
Que temos o poder de fechar os ouvidos e nos desligarmos de quem quisermos, mas que essa decisão não irá nos poupar daquela dorzinha no peito do que tanto desejamos, mas não vivemos.
Que tem sim pessoas que vão te ajudar quando você estiver lá embaixo, mas que sua barra mais pesada só pode ser segurada quando você se joga quebrada nos braços de Deus.
E a cada dia mais eu quero aquela “casa no campo pra plantar meus amigos, meus discos, meus livros, filhos e nada mais”...
Silvana Jacob
29 de julho 2018

segunda-feira, 26 de março de 2018

"Eduardo e Mônica"...

Um velho amigo me disse que o amor se constrói...  (Já desconfiava!)
As palavras de um velho amigo: “Quando duas pessoas constroem alguma coisa juntas o amor se solidifica como na construção de uma casa, cada tijolo nela colocada, cada abrir mão, cada suor e lágrimas derramadas. 
Amor não é ouvir todos os dias eu te amo, amor é cuidado, é mostrar com pequenos gestos e atitudes como a gente se importa, amor é rir um do outro, se beliscar debaixo do chuveiro com o corpo todo ensaboado, é deixar de viajar às vezes para arrumar pequenas coisinhas na casa, mas que futuramente se tornarão coisas grandiosas dentro da gente... 
O amor é feito de renuncias e é em cima de uma construção que se solidifica sobre a rocha, porque são essas pequenas sutilezas que formam um vínculo verdadeiro”.
E fiquei pensando no “Eduardo e Monica”, alguns de nós já tivemos nosso “Eduardo e Mônica” algum dia, aquela história simples como uma musiquinha singela, mas que tem nela contida a magia de um encontro real... 
Mas o Eduardo nem sempre é o Eduardo e a casa cai porque se solidificou sobre a areia, e a casa nem foi construída e nessas férias não vão viajar porque o Eduardo continuará fazendo suas próprias viagens sozinho.

Silvana Jacob
26 de março de 2018

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Ventos fortes...

Tranquila buscava atravessar uma campina seca e extensa e sentia apenas a serenidade de um vento morno e de mato seco...
E assim, desavisada, me bateu um vento forte, o coração estremeceu com toda a possibilidade de tempestade e aquele vento tocou música em meu coração, mas recuei... 
Recuei diante de toda possibilidade e vontade porque bem sei que tempestades deixam suas marcas, deixam destroços e saí da campina que por um instante já não era mais seca e fui embora deixando os ventos fortes que me acariciavam tão profundamente...
E ainda agora, fechando os olhos posso sentir uma leve brisa que aquele vento impetuoso deixou...

Silvana Jacob
31 de Janeiro de 2018

Moda Ave