Eu sempre gostei demais de Pink Floyd e vivi muitas histórias boas na vida ao som de The Wall que aliás, é meu álbum preferido!
Esta música fala dos muros que são construídos em nós; por nós;
Através dos que nos amam e que também amamos...
É um alerta aos pais e mães que de tanto amor (excessos), matam! ;-)
OBS: É uma ilustração que vale não apenas para a relação pais e filhos mas, toda relação que te impede o crescimento, que tolhe seu aprendizado, que te controla pelo poder do controle, manipula, que rouba sua mente ou seja, sua liberdade!
É mais ou menos assim:
O filho é inseguro, medroso, autoestima baixíssima e extremamente dependente
da opinião da mãe...
Ela responde:
“calme-se agora, filhinho, não chore
Mamãe vai transformar todos seus pesadelos em realidade
Mamãe vai passar todos os seus medos para você
Mamãe vai manter você bem aqui, sob sua asa
Ela não vai deixar você voar, mas poderá deixá-lo cantar
Mamãe vai manter o filhinho quentinho e confortável
Ooh filhinho ooh filhinho ooh filhinho
É claro que a mamãe vai ajudá-lo a construir o muro ““...
Mamãe vai transformar todos seus pesadelos em realidade
Mamãe vai passar todos os seus medos para você
Mamãe vai manter você bem aqui, sob sua asa
Ela não vai deixar você voar, mas poderá deixá-lo cantar
Mamãe vai manter o filhinho quentinho e confortável
Ooh filhinho ooh filhinho ooh filhinho
É claro que a mamãe vai ajudá-lo a construir o muro ““...
Chocante né? Mas é assim mesmo!
Quantos e quantos muros
ajudamos o outro a construir dentro de si? O muro do medo, rejeição, auto
piedade, autoritarismo...
Temos que saber a boa vontade de Deus que nos ensina a caminhar com nossos próprios
pés, que não afasta o cálice de sangue, que nos faz ser gente grande em caráter
e fé...
Ah! É duro, mas
precisamos deixar nossos passarinhos voarem na idade certa, na hora certa... Ah!
Como eu já errei tentando acertar...
Contudo, o evangelho da
verdade, tem me ensinado a ser mais leve, a
respirar em paz, a confiar nas mãos amorosas de Deus, a fé tranquiliza o coração...
Observando aprendi que:
Mães e pais omissos e permissivos: (são aqueles que com
medo de magoar os filhos cumprem todos os seus desejos, não colocam limites e o não jamais é dito, transforma-os em
pequenos reis e rainhas); pela minha experiência, vejo que crianças entregues a si mesmas ficam extremamente egoístas, egocêntricas e se superestimam ao mesmo tempo são inseguras e confusas.
Tornam-se adoecidas, insensíveis e com muita dificuldade a empatia...
Em suma: Pessoas chatas
de galocha! Chatas! E Chatas! Difícil o convívio...
Mães e pais super-protetores: (são aqueles que fazem absolutamente tudo
pelo filho, colocando-os muitas vezes em redomas, bolhas de vidro); seus filhos são como semi-deuses que serão poupados a qualquer preço de frustrações e nisso, roubam os
filhos em suas experiências de vida que é a que constrói o caráter, projetam nos filhos os seus
medos e acabam gerando seres humanos inúteis e covardes...
Pessoas sem disposição
para o trabalho e com grande dificuldade em resolver seus problemas...
A maior característica
desses dois seres "educados" desta forma é a falta de caráter, porque são mentirosas e
aproveitadoras...
Pais que geralmente são
muito "controladores" acabam pecando pelo excesso e geram adultos
medíocres...
Aí alguém pergunta: E você que tipo de mãe é?
Ah! Meu Deus! Não vou
mentir! Quero fazer tudo por eles, mas tenho me policiado, tenho deixado passar
por dificuldades que por sua vez ajudará a formar o caráter deles e sempre
digo: “filhos a vida não é fácil, encontraremos pessoas boas e ruins, as
dificuldades fazem parte da vida”...
Tenho deixado que eles
voem e cantem também...
Mas vou dizer que é
muito difícil...
Por isto também não me sinto no direito de condenar ninguém! Agora, que pais assim geram pessoas pequenas, ah! isso geram!
As pessoas que tenho observado de caráter saudável, normalmente foram educadas por pais que tratam a vida com simplicidade, que não superprotegem os filhos sobrecarregando-os com seus medos ou são permissivos demais, ao contrário, são equilibradas, colocam os limites sem medos e são muito afetuosas e verdadeiras com seus próprios erros...
Que Deus nos ajude a acertar!
Silvana
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